21/10/2024
SAÚDE

 

Campanha de multivacinação inicia este mês e FMS treina vacinadores


Os profissionais que atuarão na Campanha de Multivacinação para Atualização da Caderneta de Vacinação da Criança e do Adolescente passarão por treinamento entre os dias 04 e 05 de setembro, no auditório da Fundação Municipal de Saúde. 


O Ministério da Saúde, integrado e articulado às Secretarias Estaduais e Municipais da Saúde, realizarão, no período de 11 a 22 de setembro, a Campanha Nacional de Multivacinação para Atualização de Caderneta de Vacinação, sendo 16 de setembro o dia de divulgação e mobilização nacional.


A multivacinação é uma estratégia adotada desde 2012 com a finalidade de atualizar a situação vacinal da população de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias). A estratégia é realizada em um período determinado e em um curto intervalo de tempo. Nesta oportunidade são oferecidas as vacinas da rotina, a fim de melhorar a cobertura vacinal e otimizar a logística dos serviços de saúde. Nessas campanhas procuram-se administrar vacinas de forma seletiva e possibilitar a atualização da caderneta.


“As recomendações dos esquemas vacinais são elaboradas a partir de estudos que demonstram como uma vacina pode proporcionar o máximo de eficácia e proteção contra as doenças imunopreveníveis. Neste sentido, para cada vacina é estabelecido um esquema de vacinação, as faixas etárias alvo da vacinação, a idade mínima e máxima para receber cada dose, os intervalos ideais entre as doses, e ainda são levados em conta às questões logísticas e operacionais para a realização da vacinação nos programas nacionais de imunizações de cada país”, explica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.


Portanto, doses administradas em intervalos inoportunos ou com número de doses insuficientes podem prejudicar o objetivo do programa de vacinação, uma vez que a proteção individual e coletiva passa a não ser alcançada e, com isso, as doenças que foram eliminadas podem recrudescer ou mesmo ter mudanças no seu comportamento epidemiológico, passando a acometer também adolescentes e adultos jovens, como é o caso atualmente da caxumba, com notificações em várias Unidades Federadas da ocorrência de surtos da doença nessa faixa etária.


Fonte: Prefeitura de Teresina

 

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